Sobre propriedade digital e adquirir um item de um jogo, como exemplificado no artigo, e poder assim revender ou repassar para outra pessoa, a possibilidade é muito interessante. O que não é muito claro para mim é porque NFT deve ser a tecnologia que possibilita isso.
Se a plataforma do jogo fornecer um marketplace, no qual é possível comprar, vender para outros (ou de volta, perdendo uma %), ou dar de presente, porque NFT é necessário ou a melhor opção?
Parece-me que neste caso de uso específico, NFTs não são enablers de nada que já não seja possível com tecnologias mais simples e maduras. Em última análise, o NFT apenas apontaria para um identificador digital em um servidor central (do jogo). E se esse servidor central não estiver online, o item é inútil e não tem valor.
Curioso para ouvir sua perspectiva, Bia. Obrigado pelo artigo.
Primeiramente, adorei seu questionamento e acho muito pertinente. Eu dei uma viajada pensando no que você disse, então vamos lá. Eu acho que NFT não necessariamente precisa ser a tecnologia que permita isso, mas é a tecnologia que já está permitindo por exemplo nos jogos que possuem o market place como você mencionou. O Sorare e o NBA top shots são bons exemplos. Teoricamente, quem está lá comprando e vendendo, não necessariamente sabe que os assets são NFTs, pq o NFT nos dois casos está no backend.
Eu chuto que é o caminho que a Disney e outras vão seguir: criar esse ecossistema de market place próprio e centralizado, e aí o asset (NFT) não tem valor (e sentido?) fora daquele ecossistema. Uma espécie de micro-evolução se comparado ao modelo do Spotify, que além de 'não funcionar' offline, as músicas só funcionam naquele ecossistema. Ou seja, nada descentralizado.
A questão que você levantou sobre offline é interessante, eu acredito em um modelo como o do Netflix e até mesmo do Spotify em relação ao acervo de dados, ou seja, não é exatamente centralizado, mas dependente de cloud.
O que eu acho que seria ideal mesmo (já pensando lá na frente um futuro com um monte de ecossistemas únicos e centralizados), seria uma plataforma à parte que permita a comercialização de diferentes tipos de NFTs fora do ecossistema original, mas mantendo os registros na chain de origem. Uma espécie de carteira inter-conectada com diferentes market places.
Sobre propriedade digital e adquirir um item de um jogo, como exemplificado no artigo, e poder assim revender ou repassar para outra pessoa, a possibilidade é muito interessante. O que não é muito claro para mim é porque NFT deve ser a tecnologia que possibilita isso.
Se a plataforma do jogo fornecer um marketplace, no qual é possível comprar, vender para outros (ou de volta, perdendo uma %), ou dar de presente, porque NFT é necessário ou a melhor opção?
Parece-me que neste caso de uso específico, NFTs não são enablers de nada que já não seja possível com tecnologias mais simples e maduras. Em última análise, o NFT apenas apontaria para um identificador digital em um servidor central (do jogo). E se esse servidor central não estiver online, o item é inútil e não tem valor.
Curioso para ouvir sua perspectiva, Bia. Obrigado pelo artigo.
Oi Flavio, tudo bom?
Primeiramente, adorei seu questionamento e acho muito pertinente. Eu dei uma viajada pensando no que você disse, então vamos lá. Eu acho que NFT não necessariamente precisa ser a tecnologia que permita isso, mas é a tecnologia que já está permitindo por exemplo nos jogos que possuem o market place como você mencionou. O Sorare e o NBA top shots são bons exemplos. Teoricamente, quem está lá comprando e vendendo, não necessariamente sabe que os assets são NFTs, pq o NFT nos dois casos está no backend.
Eu chuto que é o caminho que a Disney e outras vão seguir: criar esse ecossistema de market place próprio e centralizado, e aí o asset (NFT) não tem valor (e sentido?) fora daquele ecossistema. Uma espécie de micro-evolução se comparado ao modelo do Spotify, que além de 'não funcionar' offline, as músicas só funcionam naquele ecossistema. Ou seja, nada descentralizado.
A questão que você levantou sobre offline é interessante, eu acredito em um modelo como o do Netflix e até mesmo do Spotify em relação ao acervo de dados, ou seja, não é exatamente centralizado, mas dependente de cloud.
O que eu acho que seria ideal mesmo (já pensando lá na frente um futuro com um monte de ecossistemas únicos e centralizados), seria uma plataforma à parte que permita a comercialização de diferentes tipos de NFTs fora do ecossistema original, mas mantendo os registros na chain de origem. Uma espécie de carteira inter-conectada com diferentes market places.
Obrigada pelo comentário! :)